“Você vai se realizar nesse curso ou vai tentar Medicina de novo?” A Aline conta como foram os anos de estudo até passar em medicina na UFCSPA. Ela estudava quase 100% no iPad, tanto resolvendo provas quanto organizando as melhores questões.
Esse texto está em formato de vídeo abaixo:
Olá, Aline. Tudo bem? Bem-vindo ao podcast. Hoje vamos contar sua história para todo mundo escutar, se inspirar, com tudo que você passou. Queria começar por qual curso e faculdade você passou?
Aline: Oi, Susane. Passei na UFCSPA, em medicina, na ampla concorrência, pelo ENEM.
Susane: Quantos anos você fez para passar?
Aline: Foram alguns anos, eu não era muito boa na escola, estudava em escola particular, vi que a escola não era muito boa, então resolvi mudar para escola pública. Passei quatro anos para passar em medicina.
Susane: Como se manteve focado em não desistir, de não fazer outro curso?
Aline: Meus familiares sempre estiveram ao meu lado, não tinha pressão, mas é difícil estar ao lado de amigos que estão quase concluindo o curso e você ainda estar no cursinho. Eu pensei muito em trocar de curso, até que passei no ano passado, na UNIFESP, no curso de psicologia, mas não desisti da medicina, foi o ano que conheci o SNIPER DE QUESTÕES. Hoje eu faço terapia, pois, sempre fui de me comparar com alguns alunos que saíram do ensino médio, visto que, eu não tive um bom ensino médio, não tinha dinheiro para pagar um curso de alto nível.
Susane: Como foi voltar a estudar pelo quarto ano?
Aline: Foi difícil, o mais difícil de todos, foi ter que abandonar o cursinho, sendo que no final do ano, consegui uma bolsa em um cursinho, mas resolvi não começar do zero de novo, pois já tinha conhecimento nos assuntos. No terceiro ano, minha média foi 700, no primeiro ano de cursinho foi 740 e no segundo ano de cursinho foi 750 e no terceiro ano de cursinho, eu caí para 745. Foi quando optei por fazer provas antigas, onde cheguei a fazer duas provas por semana.
Susane: É bem comum acontecer quando você só segue o cursinho, pois é a mesma coisa, somente assunto e não se faz listas de exercícios.
Aline: Sim, sim, por um tempo fiquei muito preso no cursinho. Foi quando comecei a me planejar nos estudos da melhor forma. Fiz 10 anos de cada prova (ENEM, USP, VUNESP, UNICAMP), mas sempre intercalando as provas. A partir do meu erro, eu fui revisando alguns assuntos para ver a teoria e depois retornava para as listas de exercícios e sempre acrescentando novas. No final do ano consegui terminar todas as provas objetivas e no outro ano, treinei somente as provas dissertativas.
Susane: Você acha que as outras provas ajudaram você no ENEM?
Aline: A prova do ENEM é muito de resistência e a FUVEST é mais conteudista, só que treinar por questões difíceis, me ajudou para as questões mais fáceis.
Susane: Como você organizava as questões?
Aline: Eu fazia em pdf, pelo IPAD e as que eu errava, eu separava para as melhores questões.
Susane: Qual aplicativo você usava?
Aline: Good Notes.
Susane: Quando você pegou o jeito das provas, já foi mais tranquilo de estudar?
Aline: A ansiedade e medo nunca passam, mas me senti mais confortável, pois nos outros anos, eu não sentia isso, e neste ano, me senti mais aliviada, onde eu tinha mais tempo para mim.
Susane: Você estudava quantas horas por dia?
Aline: Mais ou menos 8 horas.
Susane: O bom é que você conhece seu corpo, não adianta estudar muitas horas por dia e não agregar nada em seu conhecimento, é tempo perdido.
Aline: Eu fiquei muito feliz neste método que usei, achei melhor.
Susane: No segundo semestre você partiu para as provas discursivas, me conta como foi.
Aline: Fui fazendo provas alternativas até final do ano e da FUVEST foi até o meio do ano, e isso acabou me afetando na FUVEST, podendo ter acertado mais. Na segunda, quarta e sexta, eu fazia provas dissertativas e na terça e quinta, revisava a partir dos meus erros.
Susane: Neste mesmo segundo semestre, você intercalava provas com o ENEM?
Aline: Eu tinha bastante simulado dia de sábado e domingo, então eu seguia no mesmo caminho. Quando não tinha simulado no domingo, eu sempre descansava, pois, sempre tinha pausa no meu dia-a-dia, então descansava em alguns intervalos do dia, senão se tornava muito cansativo.
Susane: Olhando para trás, no começo do ano passado, quando você viu que não tinha passado, o que você se diria para você naquela época?
Aline: Diria que não seria fácil, vai vir uma pandemia por aí e vai ser um ano difícil, mas no final vai valer tudo a pena.
Susane: Como foi sua experiência com o SNIPER DE QUESTÕES?
Aline: Então, foi um achado muito grande. Primeiro vi o SNIPER SIMPLIFICA e vi o que estava disponível para mim, isso me ajudou muito a não seguir o curso de psicologia e fez-me ver que não queria mais seguir o método tradicional. Foi quando em fevereiro eu optei por realmente assinar e valeu muito a pena, foi um dinheiro muito bem investido. Em agosto, comecei a fazer terapia e já fui trabalhando, pois ano passado fiquei desestabilizada e precisava suprir antes de começar as provas. Entre o primeiro e segundo dia de prova, continuei com as terapias, onde fiz somente uma vez, pois estava muito preocupada com tudo isso.
Susane: Sua revisão ao longo do ano eram questões e flashcards?
Aline: Sim, eu usava muito o flashcards para biologia, geografia e algumas partes em português e isso me ajudou bastante.
Susane: Você tem suas notas?
Aline: Sim, 34 acertos em linguagens, 43 acertos em humanas, 37 acertos em naturezas, 41 acertos em matemática e 940 pontos na redação com média de 811,8.
Susane: Quando você ver as pessoas estudando hoje, qual foi o principal erro que você cometeu?
Aline: O maior erro é a aula no cursinho, se você tem base, é a pior coisa da sua vida. O cursinho sempre vai começar pela base e você vai perdendo tempo com isso.
Susane: Qual seu instagram?
Aline: @linedeborah
Susane: Muito obrigada pela entrevista. Meus parabéns por não desistir e parabenizar seus pais por dar total apoio. Um excelente curso, vai ser uma ótima médica.