Hoje vamos ver a história da Beatriz. Ela passou em medicina na USP de Ribeirão Preto aos 25, após uma graduação prévia.
A preparação
Em um primeiro momento, ela achou que a escola dela, que era pública e técnica, era o futuro, que aquele seria o caminho que precisaria ser feito. Ela fez administração, focado no exterior na parte de negócios. Porém, ao 20 anos, do segundo para o terceiro ano de faculdade, uns “sinais” do universo foi mostrando que aquela rotina não era a ideal, mas ela foi até o final do curso. Após isso, ela assinou o Sniper, fez 3 anos de cursinho e foi aprovada.
Foi um choque muito grande, de rotina, de compromisso e de estudar, pois eu não sabia nada. Se eu não tivesse o sonho, a vontade avassaladora de querer ir… é muito compreensível quando as pessoas falam que não querem passar por isso.
Já o segundo ano foi menos assustador, já foi consolidando as matérias, etc. E no terceiro, em 2021, foi só para colocar no lugar as caixinhas, lapidar tudo.
Rotina
É muito engraçado, até uma amiga perguntou o quanto eu estudava e ela se assustou, tinham dias que eram 4 horas líquidas. Eu sei certinho o horário, pois eu marcava tudo, se eu saía, eu pausava, se alguém me chamava, tambem pausava. Era pouco tempo, mas quando estudamos por conta própria, 4 horas rendia muito, eram 4 horas de exercício, não era um estudo passivo.
O dia da prova
Eu já quis começar esse período de provas diferentes dos anos anteriores. Até quando eu sai da prova, eu era uma Bia diferente, pois nos anos anteiores, eu saia brava, não queria falar com ninguém. Mas eu coloquei na cabeça que tinham outras provas ainda para fazer, que eu ainda tinha chance, e enquanto você tiver flechas, você ainda pode acertar o alvo!
Resultado
O resultado saiu no meu aniversário, dia 11. Então, quando vi que o resultado ia sair nesse dia, falei para Deus: roteiro desse filme está caprichado. No ano anterior, eu fiz a Unifesp no dia 11 também, mas eu não passei, então eu estava com um receio. Eu não passei na Unesp de novo, uma semana antes, então eu fiquei com mais medo, achando que não ia dar pra Fuvest. Mas chegou o dia 11, eu não contei a hora do resultado para os meus pais, eu já chorava e rezava 15 minutos antes. Vi que mandaram no whatsapp, corri no site e abri a lista. Vi meu nome e desabei!
Essa foi a conversa de hoje. Espero que tenham gostado de conhecer a Beatriz e a história dela. Foi uma conversa muito boa e uma história incrível ouvir. Continue indo atrás dos seus sonhos, o mundo precisa da habilidade que só você tem.