O ano de 2017 marca o trigésimo aniversário de um grave acidente de contaminação radioativa, ocorrido em Goiânia em 1987. Na ocasião, uma fonte radioativa, utilizada em um equipamento de radioterapia, foi retira da do prédio abandonado de um hospital e, posteriormente, aberta no ferro velho para onde fora levada. O brilho azulado do pó de césio 137 fascinou o dono do ferro velho, que compartilhou porções do material altamente radioativo com sua família e amigos, o que teve consequências trágicas. O tempo necessário para que metade da quantidade de césio 137 existente em uma fonte se transforme no elemento não radioativo bário 137 é trinta anos. Em relação a 1987, a fração de césio 137, em %, que existirá na fonte radioativa 120 anos após o acidente, será, aproximadamente,
(A) 3,1.
(B) 6,3.
(C) 12,5.
(D) 25,0.
(E) 50,0.
Tags – Física, tempo de meia-vida, decaimento radioativo, acidente com o césio-137, acidente radiológico de Goiânia.
Resolução
De acordo com o enunciado, o tempo de meia-vida (tempo que leva para que metade da quantidade disponível do elemento decaia) é 30 anos, portanto, a cada 30 anos haverá metade da quantidade anterior de elemento radioativo:
Dia do incidente → 100%
30 anos depois → 50%
60 anos depois → 25 %
90 anos depois → 12,5%
120 anos depois → 6,25% ≅ 6,3%
Alternativa B.
Outra resolução:
Outra forma de resolver essa questão e que pode ser útil em problemas com períodos maiores ou tempos de meia-vida inexatos é:
120 anos = 4 meias-vidas (120 ÷ 30)
mf = m0 x 0,5nº de meias-vidas = m0 x 0,54 = 0,0625m0 ≅ 6,3%m0