A mandioca, uma das principais fontes de carboidratos da alimentação brasileira, possui algumas variedades conhecidas popularmente como “mandioca brava”, devido a sua toxicidade. Essa toxicidade se deve à grande quantidade de cianeto de hidrogênio (HCN) liberado quando o tecido vegetal é rompido.
Após cada etapa do processamento para a produção de farinha de mandioca seca, representado pelo esquema a seguir, quantificou se o total de HCN nas amostras, conforme mostrado no gráfico que acompanha o esquema.
O que ocorre com o HCN nas Etapas 2 e 3?
Etapa 2 | Etapa 3 | |
(A) |
HCN é insolúvel em água, formando um
precipitado. |
HCN é volatilizado durante a torração,
sendo liberado no ar. |
(B) |
HCN é insolúvel em água, formando uma única fase na manipueira. | HCN permanece na massa torrada, não sendo afetado pela
temperatura. |
(C) |
HCN é solúvel em água, sendo levado na manipueira. | HCN permanece na massa torrada, não sendo afetado pela
temperatura. |
(D) |
HCN é solúvel em água, sendo levado na
manipueira. |
HCN é volatilizado durante a torração,
sendo liberado no ar. |
(E) |
HCN é insolúvel em água, formando um
precipitado. |
A 160 oC, a ligação C N é quebrada, degradando as
moléculas de HCN. |
Tags – Química, cianeto de hidrogênio (HCN), solubilidade em água, volatilidade, processos industriais.
Resolução
O HCN é bastante solúvel em água, ionizando em H+ e CN–.
Sem saber dessa informação, poderíamos deduzir logicamente que a afirmação referente a etapa 2 das alternativas C e D é verdadeira, visto que há uma grande diminuição da quantidade de HCN e o que é conservado da mandioca é a parte sólida, separando-se o líquido residual (manipueira). Na etapa 3, o HCN é volatilizado durante a torração, fato que também poderíamos concluir como verdadeiro apenas observando o gráfico, já que há uma grande diminuição da quantidade de HCN nessa etapa.
Portanto, alternativa D.