Fotografia de Augusto Gomes Leal e da ama de leite Mônica cartão de visita de 1860
A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressar a
- ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de proximidade e subordinação em relação aos senhores
- integração dos escravos aos Valores das classes médias cultivando a família como pilar da sociedade imperial
- O melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho doméstico a privilégios para os cativos
- esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada dos infantes
- distinção étnica entre senhores e escravos demarcando a convivência entre estratos sociais no meio para superar a mestiçagem
Solução
Existia uma clara hierarquia entre os escravos no Brasil. Os da classe mais baixa eram os trabalhadores braçais, no campo. O nível se elevava quanto mais próximos fossem da família branca. A ama-de-leite era a categoria máxima que uma negra podia alcançar. Com ela ficava a responsabilidade de amamentar os filhos da família branca.
O trabalho doméstico conferia privilégios aos cativos, e mais ainda à ama de leite, que contava inclusive com alimentação boa e nutritiva, menor jornada de trabalho, tudo para produzir mais leite. Porém ao mesmo tempo ainda era uma escrava.
Assim, podemos dizer que de um lado tinha privilégios, mas de outro ainda era uma escrava, e não podia fazer sua vontade. Vale dizer que várias precisavam parar de amamentar seus filhos, para amamentar os filhos das senhoras brancas.
Letra A
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