Nossa, é bem engraçado pensar isso tudo, a sensação volta, dá aquele ânimo de novo; Eu tenho uma prova lascada semana que vem, é bom ficar animado e pensar nisso tudo, pois ficamos no automático, a gente esquece isso e é legal pensar de novo nesse caminho.
Rotina
No segundo ano de cursinho, até metade dele foi semelhante ao primeiro. Eu me restringia às listas do cursinho e seguia ele. Da metade para o final, quando comecei a ver os vídeos do Sniper, eu vi que tinha que fazer as provas antigas, pois antes eu só fazia provas na véspera do vestibular. Eu comecei a fazer, mas tem a questão da adaptação, eu não conseguia fazer tantas provas, mas fiz vários anos de Unicamp, Fuvest e da banca da Vunesp.
No terceiro ano, eu realmente sentei e planejei tudo. Em janeiro, peguei todas as provas que eu fiz e calculei quantas questões eu acertei e a porcentagem total de acertos, fiz uma análise completa, vendo quais porcentagens para cada matéria. Foi aí que eu assinei o Sniper de Questões.
Assim, eu coloquei para mim mesma que eu só veria coisas do cursinho no próprio cursinho. Passei a estudar de forma mais indepedente e tinham aulas que eu não ia. Nessas aulas, eu resolvia provas e listas. Isso era bom, pois eu tinha dúvida e já tirava com o professor.
Veio a pandemia, parei de assistir todas as aulas do cursinho, que estavam sendo online, e fazia provas o tempo todo.
Prova
Bom, eu sou muito ansiosa, mas tentei ter mais controle. Depois dos anos que eu não passei, isso baixou minha ansiedade. Eu sou o tipo de pessoa que no dia da prova vai abrir um resumo, isso me tranquilizava… eu não estudava, só fingia que tava lendo para me tranquilizar.
Em todas as provas eu tinha um ritual. Na prova da Fuvest, eu viajei no dia anterior e fiquei pensando que estava fazendo só por fazer. Eu fui fazer a segunda fase muito tranquila, parecia que eu estava a passeio, e foi uma das melhores provas da minha vida, era como se eu tivesse fazendo uma lista de exercícios em casa.
Acho que a Fuvest eu sempre coloquei como um bicho de sete cabeças e essa expectativa baixa me deixava em paz.
Acertos
Isso foi engraçado também. Na Fuvest eu acertei 83, foi surreal. Eu nunca corrigia a prova, mas nesse ano eu corrigi todas, cheguei de noite e comecei a corrigir. Quando cheguei e vi 83, eu chorei muito, chorei como se já tivesse passado. Foi uma das melhores sensações que eu tive naquele ano, me deu muita vontade de fazer as outras provas, eu tava muito feliz.
Principal fator
Acho que foi a organização, eu organizei muito bem o meu tempo, fiz um trabalho de de investigação, peguei o que eu não era boa e fui atrás daquilo. Então, eu tinha muita dificuldade em física, assinei um curso de física específico para os vestibulares paulistas. Fiz um curso de geopolítica e de geografia física também, sempre indo pelo meus pontos fracos.
Sniper de Questões
O engraçado é que eu nunca tinha imaginado estudar para o vestibular fazendo prova antiga, é meio contraditório. Eu sempre fui acostumada a fazer listas, e eu estudava por matéria, então ir pela prova me ajudava nisso, me forçava bastante a revisar, pois quando você estuda só uma matéria, você revisa só ela.
Também me ajudou na organização do tempo, eu perdia muito tempo antes. Quando assinei, peguei as tabelas de divisão de matérias, que me ajudou muito. Além disso, ver alguém que já passou por isso e conseguiu ser aprovado, é muito bom, acho que era o que eu precisava pra ter mais confiança. Se não fosse isso, talvez eu não tivesse coragem para mudar de estratégia.
A aprovação
Foi engraçado que eu não chorei, eu entrei em choque. Eu tinha passado na Famema antes do restante, então eu fiquei bem tranquila. Já estava decidido que eu iria para Marília, aí a minha mãe perguntou sobre a USP. Falei que queria ver o resultado só para saber quantas eu acertei. Eu vi a lista e vi que tinha meu nome e cpf, entrei em choque, demorei 2 dias para falar que eu tinha passado, pois eu achava que tinha dado um erro. Só tive coragem de postar depois da matrícula, pois me deu a certeza da aprovação.
Eu lembro da sensação quando larguei todas aquelas folhas, quando não precisava mais daquilo, fiquei sem saber o que fazer, mas foi delicioso.
Essa foi a ideia do vídeo de hoje, espero que você tenha gostado de conhecer a história da Vanessa. Espero que tenha gostado! E continue indo atrás dos seus sonhos, o mundo precisa da habilidade que só você tem. Tchau 🙂