Hoje vamos ver a história da Giulia, ela passou em medicina na USP de Ribeirão Preto.
Eu estou muito animada para começar as aulas, eu fui conhecer a universidade, achei lindíssimo o campus e era maior do que imaginava, tanto em tamanho quanto em beleza.
Trajetória
Eu sou formada em neurociência e em ciência e tecnologia pela UFBC. Eu decidi fazer medicina quando eu estava indo fazer mestrado na Russia. Eu tinha planejado tudo certinho, mas como não me adaptei tão bem à Rússia, teve essa brecha para eu pensar minha vida acadêmica. Eu pensava em medicina, mas virou uma ideia possível quando eu desisti do mestrado e resolvi voltar para o Brasil. Na verdade, a ideia era fazer medicina na Argentina, pois eu tinha receio sobre a minha idade, já com 24 anos. Porém, quando voltei, eu não queria ir para tão longe e ficar distante da minha família.
Com 24 anos, ainda na Rússia, resolvi voltar em julho de 2019, terminei o estágio que eu precisava para concluir o curso. Em 2020, eu comecei a estudar para o vestibular. E agora consegui passar, com 2 anos de estudo.
Dia da prova
Eu estava bem calma, principalmente na primeira fase. Algo importante de mencionar, foi que no dia da prova da primeira fase, começou a tocar música e estava me desconcentrando. Cheguei a pedir para a fiscal fechar a janela, porque tava me atrapalhando muito, mas o som continuou alto. Assim, eu pedi para trocar de lugar ou de sala, mas ela não conseguiu. Eu pensei que tinha que continuar e que ainda bem que a prova da Fuvest não era a minha prioridade, mas que eu era capaz de passar por aquilo.
Sniper
Quando eu percebi que não tinha passado, quando reparei que fazia algo errado, mas não sabia o que era, pois eu tinha estudado tanto e não tinha dado certo. Então, eram dois caminhos, ou eu assumia que era incapaz ou encontrava o que tinha de errado e arrumava para o próximo ano. Assim, eu assinei o Sniper porque eu queria saber o que era pra fazer, o que faltava. Eu descobri que era estratégia e um pouco de conteúdo.
Dia a dia
Tiveram duas fases. Primeiro, eu estava focado nas provas do ano passado, que ainda não tinham acontecido por conta da pandemia. Usei a técnica do dia A e dia B do Reta Final. Eu fazia prova em um dia, quando terminava eu corrigia e no dia seguinte continuava a correção e remoção de lacunas. Aos sábados, quando passou esses vestibulares que faltavam, eu fazia simulados e provas contando o tempo.
Mensagem final
Uma coisa que eu gostaria de falar é para cuidarem do lado emocional, é importante não ver o estudo como algo estressante, como algo obrigatório. Lógico que nem sempre vai ser mil maravilhas, mas lembre-se do motivo de estar ali, torne ele o mais agradável possível, busque o equilíbrio. No dia, pense que é só mais uma prova, de tantas que você já fez, não pense que vai ser um dia perfeito, no meu tocou samba, mas deu certo. Procure mais leveza e, se tiverem chance de fazer terapia, façam, eu fiz e me ajudou muito.
GIulia, que o curso seja muito legal, que seja como você imaginou e que seja só o começo na sua carreira. Quem quiser pode seguir a Giulia no instagram. Muito obrigado e até o próximo post.