O que você espera quando estuda? Que aprenda e que anota aumente, certo? Mas e aí quando depois de um ano inteiro de estudos a nota continua igual ou pior, diminui! Será que isso quer dizer que você não aprendeu, não evoluiu nada, jogou o ano fora? Não! Porque existem duas componentes.
Primeira Componente: O conhecimento
É esse conhecimento que você vai adquirindo em várias matérias, vários assuntos E isso com certeza cresce mesmo que você não faça tantas revisões. Mesmo que o seu método não seja o melhor do mundo. Mesmo que esqueça uma coisa ou outra, você está evoluindo. Você está adquirindo esse conhecimento.
Claro que, dependendo de como você estuda, esse ângulo vai ser maior ou menor. Então um estudo mais tradicional aqui vai ser mais tradicional aprendizado também. E um estudo mais estratégico vai aumentar seu aprendizado. Mas mesmo no pior estudo, esse conhecimento vai aumentar ao longo de um ano inteiro de estudos.
É inegável que você aprendeu um montão de coisas. Então tem sim uma grande evolução mesmo que a nota não concorde.
Segunda Componente: Habilidade de prova
A questão é que existe uma segunda componente que muitas vezes a gente não conhece. E vamos chamá-la de habilidade de prova. E a verdade é que tanto seu conhecimento quanto a sua habilidade de prova vão ter um impacto na sua nota.
Quando você estuda sem prestar muita atenção nela, ela fica meio esquecida e permanece constante lá perto do zero. Esse é o comum, é o normal de focar só no conhecimento, de focar só em evoluindo os assuntos, em acabar a matéria. Você esquece esse outro componente de fazer provas, que é a habilidade de prova.
Assim, a coitada da habilidade vai ficando esquecida e não evolui. O problema é que esse conhecimento sozinho que você está adquirindo não se traduz em nota. Então a gente tem que ter essas duas coisas, vou te dar uns exemplos.
Imagina que você sabe 80% de um assunto, mas aí na prova cai aquele 1%, aquele detalhe que você não treinou, que era uma lacuna. Ou seja, você sabia todo o assunto, mas a questão pegou aquele detalhe que você não sabia. E aí o que essa habilidade de prova vai englobar então? Ela vai englobar prioridade. Então priorizar o que mais aumenta a nota.
Vai englobar você ser amigo da prova, sabe? Conhecê-la bem, conhecer cada questão, como cada assunto é cobrado. E ir pegando todos os pulos do gato e ir preenchendo todas as lacunas que podem cair em provas. Vai englobar a análise de erros. Logo, vê que às vezes, por exemplo, você pode saber uma porção de coisas, mas pode errar atenção ou pode errar interpretação do enunciado, sabe?
Analisar exatamente qual é o erro que você comete mais para montar uma estratégia para ele. E engloba também algo mais soft, algo como soft skills. Que são, por exemplo, gestão emocional. Imagina que você está no meio da prova e você pulou três seguidas, quatro seguidas. E você vai estar com sensação de não saber nada. Lide com isso com calma, sabendo que isso acontece mesmo.
E depois de repente ao longo da prova, você vai ter ideia de como resolver essas questões. Ou lidar com emoções durante o próprio estudo. E a gente pode até mencionar, por exemplo, uma rotina de alto desempenho focado na prova, na nota. Então qual é o máximo de nota que você consegue, sabe? Usando o máximo dessas capacidades, dormir bem, se exercitando, descansando, tendo lazer.
E indo para a prova com calma. Então a gente precisa do conhecimento específico, saber o que é briófitas, pteridófitas, mas também de saber como isso vai cair. De saber possíveis pegadinhas e não cair mais nelas.
Que vai ser sua habilidade de provas e que a gente vai construindo aos poucos, fazendo várias provas.
Primeira Conclusão: Tudo o que você aprendeu
Então queria te mostrar duas conclusões desse vídeo. A primeira para você respirar aliviado, aliviada. Que tudo que você aprendeu foi útil sim. E por mais que às vezes a nota, sabe, venha igual, venha menor, isso não quer dizer que você não aprendeu.
Você aprendeu muitas coisas, mas talvez o que você aprendeu não foi cobrado ou cobrou-se exatamente aquilo que você não sabia. Então assim, você aprendeu. E vamos olhar de uma forma positiva esse conhecimento você já tem.
Segunda Conclusão: Não esqueça da estratégia
E o segundo ponto é para a gente não esquecer da pobre da estratégia.
Então incluir ela nos estudos. E assim, é claro, eu vendo um curso sobre isso. Vendo o Sniper de Questões que é focado nessa estratégia. Não é focado em cronograma, em conteúdo. Não, é focado em estratégia. Como que você vai montar essa estratégia? E mesmo se você não comprar o meu curso, eu quero que você monte a sua estratégia. Você busque essa habilidade de prova também.
Não fique só no conhecimento. Porque mesmo aqui no YouTube, eu quero que depois você venha nos comentários e me conte: olha, eu segui, isso deu tudo certo e eu passei.
Hora de Mudar
E outra coisa, se você está nessa situação de anota, sabe, de você se esforçar, de fazer tudo possível o ano inteiro e chegar lá no final o Enem, a TRI não foi boa com você. Ou, sabe, caiu aquele detalhe que você não sabia ou o tempo foi muito ruim.
Se acontecer isso, vamos pensar em montar algo diferente, uma estratégia diferente? E às vezes até uma coisa que a gente acaba não falando muito. É que você pode fazer outros vestibulares para valer também. Então não tem de repente um perto da sociedade, perto do seu estado que dê para fazer um vestibular tradicional, e ao fazer esse vestibular também, acaba que ele te ajuda no próprio ENEM.
E ao aumentar as suas chances, assim, ao aumentar as provas que você pode fazer e passar o ENEM deixa de ter um peso tão grande. Mas assim, eu sei que nem sempre isso dá certo. Então muitas vezes o que vai funcionar é só fazer provas antigas de outros vestibulares. E isso também já é ótimo.
Então, por exemplo, em vez de a gente focar só em provas antigas do ENEM e em simulados. Vamos fazer também, por exemplo, da UNESP, da banca VUNESP em geral que são várias provas. E aí você pode fazer tanto a prova quanto ir em um aplicativo de questões e selecionar lá VUNESP.
O Esforço Necessário
E esse vídeo agora casa bem com aquele outro do esforço. Por quê? Porque a gente sempre acha que é preciso fazer o máximo esforço. Então, batalhar em cima dos conteúdos, ver uma vez, ver de novo. Até não ficar nenhuma lacuna e aí quebrar a cabeça, acabar a matéria. Ver mesmo aqueles assuntos difíceis. Quando algo mais simples que pode muitas vezes precisar de menos esforço, menos horas vai te fazer aumentar mais a nota.
E assim, a gente tem tanto medo da prova, assim, no começo, parece que é um monstro. Mas na verdade, se você mudar, como você vê, a prova e provas antigas em geral você vai ver que é uma grande oportunidade, sabe? Sua vida, você pode escolher a faculdade, o curso que você quer. Você pode mudar a sua vida graças àquelas questões ali.
Então é como assim, uma porta que essas questões abrem pra você. Tipo um ticket, um bilhete premiado pra entrar na faculdade só que você tem que batalhar por ele acertando as questões. É uma coisa incrível, é uma oportunidade e por mais que demore, por mais que não seja fácil, e que a gente precise ir montando estratégias diferentes.
Então não ficar só no conteúdo e incluir provas. Um tipo de provas, depois outro tipo de provas. Enfim, dá pra montar uma preparação que inclua conteúdo e habilidade de provas sem ser muito difícil, sem ser maçante, que é justamente a ideia do não forçar.
Então essa é a ideia, espero que você goste. Aproveita pra curtir se você gostou. Me conta aí nos comentários, isso faz sentido? Você viu isso acontecer com a sua nota? Com a nota de alguém que você conhece? Que essa questão da TRI, por exemplo, no ENEM é monstruosa. E muito obrigada por assistir. Continue atrás dos seus sonhos, o mundo precisa da habilidade que só você tem. E a gente se vê aqui no próximo post. Tchau.