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Como Passar em MEDICINA na USP Bauru | PRIMEIRO LUGAR | Gabriela Redondo


Meu nome é Gabriela Ribeiro Redondo, tenho 19 anos e eu passei em medicina na USP Bauru em primeiro lugar.

Esse post está em formato de vídeo abaixo:

Susane: Você sempre quis ser médica ou isso veio…?

Gabriela: quando eu era pequena, a família sempre falava “ah, por que você não pensa em ser médica? é uma profissão muito bonita, etc”. Eu gostava, achava legal a ideia, mas não sabia muito o que era, não tinha parado para pensar como funciona. Eu comecei a pensar sobre isso no ensino médio e decidi que era o que eu queria mesmo. Fiz no terceiro ano, mas não passei, senti como um impulso para estudar no ano seguinte.

Susane: quando você não passou, você ficou como?

Gabriela: olha, eu já estava imaginando que não ia passar, acertei 47 na Fuvest no primeiro ano que eu fiz. Eu já estava preparada, já sabia. Logo após isso, foi quando eu te conheci e fui para o cursinho.

O primeiro ano de cursinho foi loucura. No segundo eu já estava melhor, estudando de forma mais correta.

Eu acordava 7, ia para o cursinho, estudava nos intervalos, só parava para um almoço bem rápido, ia dormir meia noite, era bem intenso.

Contudo, eu só lia muito, via muita aula, não resolvia exercícios. Foi no final do primeiro ano do cursinho que eu me intensifiquei no seu canal e vi que precisava fazer questões, fazer provas antigas.

Susane: e como foi essa transição do primeiro ano de cursinho para o segundo?

Gabriela: foi muito difícil, eu precisei pensar muito no que precisava mudar, pois foi um super baque eu não ter passado e ter que voltar para o cursinho.

Susane: O que mudou? Você deixou de ver algumas aulas?

Gabriela: Não, eu assistia todas as aulas, mas meu cursinho não tinha tantas e de tarde eu só fazia exercícios. Eu não via teoria, só aulas e exercícios.

Susane: nesse segundo ano, você não anotava tudo? não fazia resumos?

Gabriela: não, eu mudei bastante. No segundo ano, eu fiquei desanimada. Então, eu procurei algo para me fazer ir feliz para o cursinho, tentar ter um pensamento positivo.

Uma coisa que eu não deixava de fazer, apesar de ter perdido muitos aniversários e festas, era sair uma vez com o meu namorado a cada 15 dias e passar o domingo de tarde com o meu avô, mas era tudo bem planejado.

Susane: vamos entrar nas provas antigas. Como você fazia?

Gabriela: Durante o ano, eu pensei em estudar as matérias, priorizava os exercícios da Fuvest e ENEM. Eu não fazia todos os exercícios das listas, fazia 20/30 no máximo, selecionava os principais. Além disso, fazia simulados do cursinho.

Quando chegou perto da prova, eu comecei as provas antigas, mais ou menos no fim de outubro. Fiz 10 anos de prova da Fuvest e 10 do ENEM, somente essas duas. Eu quase não assistia mais aulas, mas eu ia para o cursinho fazer provas.

Eu já sabia exatamente o que eu ia fazer na prova. A matéria que eu mais tinha dificuldade era português. Então, eu começava com ela ou alguma de humanas. Fazia português e fazia um pouco de matemática. Fazia história e depois um pouco de física. Sempre mesclava e deixava o que eu mais gostava pro final.

Nas provas antigas, eu fazia provas inteiras, sempre controlava o tempo, é essencial.

Susane: e como foi a aprovação?

Gabriela: então, chegou o dia do resultado, saiu todo o peso das costas. Meus pais estavam trabalhando, então chamei meu namorado para ficar comigo no momento. Eu chorei, gritei, etc. Uma agonia enorme por conta do site demorar para carregar, mas deu certo. Daí eu fui para o trabalho da minha mãe e do meu pai. Choramos muito, nos abraçamos, foi perfeito.

O que eu aprendi foi que não nasci inteligente, eu não sabia nada quando comecei, eu só sentei e estudei muito, não tive medo de tirar dúvida, me esforcei.

“Acredite que você é capaz, corra atrás que você vai conseguir!”.