Hábitos de quem não passa no ITA
1 – Enfatizar questões mais difíceis que as do ITA (olimpíadas, competições, simulados);
Isso é muito comum. Algumas pessoas se divertem resolvendo as questões intergalácticas da olimpíada de matemática, e se esquecem das da terra, mais precisamente das questões do ITA em São José dos Campos.
2 – Passar dias aprendendo como fazer questões que caíram apenas uma vez na prova;
Outro erro clássico. Nada garante que aquela questão que só caiu em 2003 e que requer meses de estudo vá cair de novo. Se você acha que é melhor garantir e saber fazer aquela questão, você errou. É melhor garantir passar no vestibular. Certo?
3 – Não dar atenção às questões de dificuldade média que caem todo ano
Este é o tendão de Aquiles do pré-bixo do ITA. Ele dá pouca ênfase às questões de dificuldade média e fácil que caem todo ano e que compõem mais de 50% da prova. Meu conselho: comece pelas fáceis, e vá aumentam progressivamente o nível.
4 – Não ser rápido, ou seja, não ter treinado o suficiente a resolução de provas.
Como já dizia Vinícius, para o vestibular velocidade é fundamental. De nada adianta saber resolver a prova inteira se você demora um século (ou 5 minutos) pra resolver uma questão que deveria estar pronta em 2 minutos.
5 – Errar contas, isso se resolve com muito treino.
Atire a primeira pedra quem nunca errou conta. A boa notícia é que a frequência dos erros diminui conforme você treina durante vários meses.
6 – Não estudar português (esta matéria também cai)
Faça do estudo de português uma diversão e não despreze essa matéria. Ao contrário de muitas coisas que você está estudando, português será usado em todos os dias da sua vida.
7 – Não fazer redação (idem).
A cada ano o nível de rigor nas correções aumenta. Prepare-se direito, treine, peça para seu professor corrigir, e leia bastante.
Susane Ribeiro. Eng. Aeronáutica do ITA. Turma 2009.