Ser ou não ser — eis a questão.
Morrer – dormir.—Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
quando tivermos escapado ao tumulto vital
nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão
Que dá à desventura uma vida tão longa.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre, L&PM, 2007
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre
- consciência de si e angústia humana.
- inevitabilidade do destino e incerteza moral.
- tragicidade da personagem e ordem do mundo.
- racionalidade argumentativa e loucura iminente.
- dependência paterna e impossibilidade de ação.
SOLUÇÃO:
Os monólogos de Hamlet, inclusive o “Ser ou não ser”, no qual que ele conta à Rosencrantz e à Guildenstern o motivo de sua melancolia, a respeito das glorificações do homem, que apesar de tudo, para ele nada significam, são puramente questões existenciais.
Esse existencialismo iniciante tem com característica a consciência de si e geram uma angústia humana, típica do existencialismo.
Letra A